» Quanto ao ware “duro”
Apesar de ser um pouquinho maior tanto na largura quanto na altura, o Nintendo DSi será mais leve e quase 3mm mais fino. O acabamento “glossy” (aquele brilho transparente que evidenciava tão bem a gordura nos dedos de quem o tocasse) foi para o saco, em prol de um acabamento mais sóbrio, assim como também foi limada a entrada para jogos de GBA.
A Stylus é mais longa que a do DS Lite, os Speakers são melhores e as telas são 17% maiores, passando de 3 para 3.25 polegadas. Pelas fotos, a diferença de tamanho é mínima, mas aposto que ao pegar o aparelho para um test drive, vai saltar aos olhos. Ao contrário do que li em alguns lugares, as telas não serão ambas de toque. A tela de cima continua “normal”.
Por falar em “duas”, este é o número de câmeras que o DSi tem. Uma na tampa do aparelho, apontando para “fora”, como se esperaria, e uma na dobradiça, ao lado do microfone, apontando para a cara de quem está jogando. Ou seja, teremos jogos utilizando as câmeras.
Ambas as câmeras fazem imagens em resolução 640×480 (alguns lugares dizem que isso equivale a 3 MegaPixels, enquanto outros dizem que equivale a 0.3 MegaPixels. Eu não entendo disso). De qualquer forma, não é uma qualidade nem perto de excepcional, mas lembre-se que a Nintendo não está tentando competir com nenhuma câmera fotográfica atualmente no mercado. Esta é só uma adição bacana e potencialmente divertida a um portátil já cheio de frescuras.
O botão Power foi movido para a esquerda, abaixo do direcional, porque no seu lugar agora teremos uma polêmica entrada para cartão SD. Por que polêmica? Ora, se a Nintendo não tomar muito cuidado com a proteção via software (e acredito que mesmo se tomarem todo o cuidado do mundo), essa entradinha pode tornar os R4 inúteis, já que poderá ser possível rodar as suas ROMs direto por ali, num esquema igualzinho ao de rodar ISOs de PSP pelo Memory Stick.
Tantas adições não fizeram bem a uma parte do DSi, no entanto: o tempo de carga da bateria está um bom tanto menor (de 3 a 4 horas com brilho máximo na tela, contra de 5 a 8 do DS Lite com a mesma configuração).
» E o ware “mole”?
Talvez a maior novidade não tenha nada a ver com o hardware. A partir do lançamento do Nintendo DSi, os Wii Points serão rebatizados de Nintendo Points, porque o portátil também fará uso deles. Haverá equivalentes ao Wii Shop Channel (DSi Shop) e WiiWare (DSi Ware) para ele. Ou seja, podemos esperar jogos independentes e programinhas sendo publicados via distribuição digital e chegando direto aos nossos aparelhinhos por Wi-Fi.
Estes softwares serão distribuídos em quatro categorias de preço: 200 points, 500 points, 800 points (estes serão os “Premium”) e — rufar de tambores — grátis. Ouvi em alguns lugares que o DS Opera Browser será um dos primeiros a ser disponibilizado na categoria Free; em outros — e esta parece ser a versão mais provável dos fatos –, ouvi que ele já virá na memória do DSi. Em seu evento em San Francisco, a Nintendo também falou que teremos versões para download dos dois primeiros Brain Age, o que faz sentido pois eles passam a ser itens no menu inicial do DS, eliminando a necessidade de estar com o Game Card no aparelho.
No Japão, quem se conectar à DSi Shop até março de 2010, ganhará 1000 Nintendo Points.
Para segurar tudo isso, o DSi terá, além da entrada para cartão SD, uma boa quantidade de memória flash interna. Não li nenhuma confirmação de quanto será isso, mas pode-se esperar uns 512MB (o mesmo tanto que o Wii tem, embora com os softwares menores do DS essa quantidade faça mais sentido), talvez até 1GB.
O menu inicial do DSi será completamente diferente e inspirado nos Channels do Wii, embora não visualmente. Pelas fotos, as opções estarão em uma linha horizontal que possibilitará a inclusão e remoção de itens numa boa.
Duas dessas opções serão um programinha de edição de imagens e outro para playback de áudio. O primeiro é bem bobinho: você simplesmente pega as fotos que tirou e aplica algumas distorções, sobreposições, faz desenhinhos por cima… o tipo de coisa que você acharia divertido se trocasse de personalidade com a sua irmã de dez anos. Isso se você já não é freguês dela no Halo.
O playback de áudio é potencialmente legal, tem funcionalidades para alterar coisas como volume, e pitch do áudio e tal, mas no fundo é só um tocador de música bem simples. E pior: sem suporte a mp3. Os arquivos aceitos serão no formato AAC. Não se sabe se será possível acessar a câmera ou as músicas durante o jogo, mas, conhecendo a Nintendo, eu suspeito que não.
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